... pois, não sei...

16
Ago 09

Fantástico!

publicado por Marcelo do Chão às 20:59

9'89 nas meias finais dos 100m em Berlim como quem faz jogging no parque.

 

Cheira-me que às 20h35 vou assistir a "history being made".

publicado por Marcelo do Chão às 18:30

09
Ago 09

Ontem em Lisboa um jogo amigável com 62 mil pessoas nas bancadas.

Hoje, em Aveiro, primeiro jogo oficial da época, uma taça em disputa: 10 mil espectadores.

 

I rest my case.

publicado por Marcelo do Chão às 20:55

03
Ago 09

Isaltino Morais foi hoje condenado em 1ª instância a uma pesada pena de 7 anos de prisão efectiva por actos praticados enquanto Presidente da Câmara Municipal de Oeiras.

 

Pelo que pude perceber das reportagens que vi, mantém a sua intenção de se recandidatar a um novo mandato. Como era previsível os partidos lembram-se agora que talvez seja boa ideia legislar sobre o assunto e impedir candidaturas a cidadãos com problemas com a justiça.

 

Apesar de pelos vistos já haver matéria aprovada na generalidade, mas que por alguma obscura razão terá ficado perdida numa qualquer gaveta de São Bento, os deputados, nomeadamente do PSD, afirmam que por amor à transparência só cidadãos no seu entender impolutos poderão ambicionar a exercer cargos eleitos.

 

Parece-me que como já aconteceu por diversas vezes, se está a querer meter tudo no mesmo saco e que à boleia da agenda mediática se tentam sacar mais uns votos. Não questiono que cidadãos efectivamente condenados como é o caso de Isaltino, como o é também de Fátima Felgueiras ou de Valentim Loureiro, devam ser impedidos de se recandidatarem. Parece-me aliás do mais puro bom senso, mesmo que essas decisões possam ainda estar sob apreciação de recursos e ainda não tenham transitado em julgado e sob essa matéria, sim, a lei deveria ser cristalina.

 

Porém, considerar que um cidadão que seja arguido num qualquer processo, sabendo-se como se sabe como funcionam as queixas e denúncias mais ou menos anónimas, olhando para o passado e analisando alguma decisões do Ministério Público é perigoso que estas pessoas sejam limitadas nos seus direitos civis.  E digo perigoso deliberadamente pois o que se iria assistir seria um deprimente desfiar de acusações anónimas às mais diversas personalidades sempre que se começassem a perfilar eleições no horizonte. Governo, autarquias e seguramente até Presidentes ou putativos Presidentes da República começariam a ver os seus nomes vexados de forma absolutamente inaceitável na tentativa de que algum juíz os considerasse arguidos nem que fosse só pelos meses suficientes que os impedisse de ir a jogo naquela eleição especifica. E daqui o que resultaria era que as pessoas com mérito, com capacidade e vontade de darem algo à comunidade, pensariam muito mais vezes do que aquelas que já pensarão hoje, antes de avançar. O que restaria seria uma mediocridade repugnante da classe política.

 

Que se aprenda com os erros é útil. Mas por favor, não atirem mais sobre os pés...

 

 

 

 

publicado por Marcelo do Chão às 21:24

28
Jul 09

Quando escrevi o texto abaixo às tantas escrevi uma frase que decidi refazer por poder ser mal entendida.

 

No entanto não resisto a partilhá-la sobretudo após ler muito do que por aí vai sobre o assunto.

 

Miguel Vale de Almeida vai entrar no Parlamento pela porta rosa.

 

Pronto já está...

publicado por Marcelo do Chão às 12:39

25
Jul 09

As séries IV e V de "The Wire".

 

34.95€ na Fnac cada uma... Quero, quero, quero!

publicado por Marcelo do Chão às 18:25

Foram hoje conhecidas as listas do PS para as Legislativas de Setembro.

 

Assisto sempre com suspense a estes momentos de verdadeiras guerras surdas e tão mal escondidas que se desenvolvem nos bastidores. Admito que distribuir cerca de 80 ou 90 lugares mais ou menos seguros e mais alguns cujos candidatos hão-de andar a rezar aos santinhos todos para que também eles lá cheguem, pelas largas centenas (imagino eu) de militantes, simpatizantes e supostos independentes, não será tarefa invejável.

 

Enfim, parece que lá se acomodaram ao género tu ficas como 2º em Leiria para ele avançar como cabeça de lista em Bragança. Não, não sei quem são o 2º de Leiria ou o 1º em Bragança porque não me apetece ir ver, mas tenho a convicção que é mais ou menos assim que a coisa se faz.

 

Depois há os sinais. E estes valem por isto mesmo. Por exemplo, Miguel Vale de Almeida que aparece em lugar elegível em Lisboa. Não discuto os méritos da pessoa que por sinal respeito bastante e cujos artigos vou seguindo. Não posso deixar de pensar porém que este é um casamento de conveniência ao melhor estilo das casas reais europeias nos secs XV e XVI. O antropólogo é o mais descarado piscar de olho à esquerda do PS, vem do Bloco e será uma das bandeiras do Partido para as tão queridas e agora tão na moda causas fracturantes. E para ele quer-me parecer que a entrada no Parlamento pela porta do PS será justamente a tentativa de ter um palco maior e eventualmente com maiores apoios justamente para as causas e lutas que, faça-se justiça, sempre travou.

 

Não sou ingénuo e sei que a politica é isso mesmo. Um jogo de cedências, de avanços e recuos. De alianças mais estratégicas que perenes mas critico que sejam na maior parte das vezes estes jogos que ocupam as energias dos partidos ou das pessoas que os fazem. É fácil dizer que se devem preocupar mais com os verdadeiros problemas do que com o lugarzinho na lista mas essa é a realidade que deriva duma realidade inelutável: They are only humans.

 

O segredo estará, como em tudo, no equilibrio. No equilibrio necessário entre gerir o privado e o público. A sobrevivência do partido (ou do movimento de cidadãos, a haver) e o melhor para o País. Sendo que ideologicamente PS e PSD são basicamente indistintos é aqui meus caros que o líder faz a diferença. E é muito por isso que a escolha em Setembro passa por um partido onde as guerras intestinas historicamente sempre ocuparam a maior parte da energia dos sucessivos líderes e outro onde elas também existem é óbvio, mas que consegue apesar de tudo mantê-las num nível aceitável e que não deixa de manter o foco no país e nas pessoas.

 

E foi assim, com uma declaração de voto no Engº Sócrates que fiz o meu primeiro texto politico, ou julgavam que o Marcelo era só uma referência vagamente intelectualóide?

 

publicado por Marcelo do Chão às 17:20

No "Público" de hoje conta-se a história duma espanhola e dum inglês que se casaram agora após ela ter recebido uma carta que teria caído para trás duma lareira há 10 anos atrás sem nunca ter sido lida.

 

Contando a coisa duma forma abreviada, o casal ter-se-ia conhecido naquela altura e desenvolvido um namoro que terminara no momento em que ela regressou a Espanha. Ele escreveu a tal carta algum tempo depois, basicamente a perguntar se ela já teria conhecido alguém e que continuava a pensar na moça. Como não recebeu resposta, assumiu que ela teria seguido a vida dela e não insistiu. Agora, dez anos depois, obras na casa dela descobriram a tal carta que teria caído do sitio onde a mãe dela a teria posto para trás duma lareira sem que ela alguma vez tivesse sequer tido conhecimento da mesma.

 

A rapariga, ainda solteira hesitou uns dias antes de ligar para o número de telefone que vinha na carta. Quando finalmente o fez, descobriu que também o rapazito continuava solteiro e disponível. Encontro marcado para uns dias depois (isso mesmo, em Paris) e contam os agora marido e mulher, que após o encontro cinéfilo que meteu corrida para os braços um do outro, lágrimas e abraços, o beijo apaixonado ocorreu 30 segundos depois.

 

Bonita história de amor ou dois tristes relatos de solidão? Foi nisto que fiquei a pensar...

publicado por Marcelo do Chão às 17:04

24
Jul 09

Não sou muito de datas. Mas é estranho que as fixo. Há 13 anos (ou serão 14?) começou provavelmente a mais importante etapa da minha vida. Um bife que ficou no prato na Trindade, uma mulher que me fascinou como nenhuma outra o fizera, uma ida até São Pedro de Alcântara, uns óculos que por lá ficaram no banco do jardim e a minha vida mudou.

 

13 anos (ou serão 14?) de alegrias e tristezas, de lutas e desistências. Serão assim todas as relações entre homens e mulheres? Não quero ser lamechas mas dói quando sentimos que tanto de tudo aquilo que senti nessa noite se esfumou. Mas fica o resto. O que veio depois e me preencheu e preenche a alma enquanto respirar. E isso, eu sei, é amor. Do grande!

publicado por Marcelo do Chão às 23:34

Porque me apetece escrever. Porque há coisas que ficam por dizer. Porque não sou nem escritor, nem especialmente interessante e muito menos tenho alguma aspiração a ter alguma intervenção intelectual, cívica ou de qualquer género através da Net que possa causar algum impacto em alguém.

 

Simplesmente, quero deixar escritas algumas coisas que me passam pela ideia. Para mim, eventualmente para o meu filho quando ele para aí estiver virado e já agora, fica também para alguém que por aqui caia com ou sem para-quedas.

 

Bom, sendo este o primeiro texto apresenta-se então o autor. Sou homem, tenho 37 anos, lisboeta. Barriga a crescer e cabelo a branquear, tenho um trabalho normalíssmo e demasiadas vezes demasiado exigente. Gosto de coisas simples e de coisas belas. Gosto de comer. Gosto de observar. Gosto de pessoas, de sitios, de livros. Gosto de desporto. Gosto de mulheres.

 

E pronto, está feito o editorial, estão feitas as apresentações, está criado este não blog, resta-me apresentar os meus cordiais cumprimentos a que possa entrar na coisa.

 

Estejam à vontade. Há cerveja no frigorifico.

 

 

publicado por Marcelo do Chão às 23:08

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